Fizemos um vídeo com um resumo das imagens da viagem, espero que gostem!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ushuaia 2010 - INDICE das Postagens
Planejamentos:
Planejamento 1 - A Moto da Chris
Planejamento 2 - Malas e Afins
Planejamento 3 - Mapas e Referências
Planejamento 4 - Aduanas
Planejamento 5 - Rotina, Visual e Itinerário
Planejamento 6 - O Último
Ida:
1º Dia - Rio Preto à Campinas
2º Dia - Campinas à Papanduva-SC
3º Dia - Papanduva-SC à Novo Hamburgo-RS
4º Dia - Novo Hamburgo-RS à Rocha-UR
5º Dia - Rocha-UR à Glew-AR
6º Dia - Glew-AR à Bahia Blanca-AR
7º Dia - Bahia Blanca-AR à Trelew-AR
8º Dia - Trelew-AR à Caleta Olivia-AR
9º Dia - Caleta Olivia-AR à Piedrabuena-AR
10º Dia - Piedrabuena-AR à San Sebastian-CH
11º Dia - San Sebastian-CH à Ushuaia-AR
12º Dia - Ushuaia-AR
13º Dia - Ushuaia-AR
Volta:
14º Dia - Ushuaia-AR à Rio Gallegos-AR
15º Dia - Rio Gallegos à El Calafate-AR
16º Dia - El Calafate - El Chaltén - El Calafate-AR
17º Dia - El Calafate-AR à Piedrabuena-AR
18º Dia - Piedrabuena-AR à Caleta Olivia-AR
19º Dia - Caleta Olivia-AR à Puerto Madryn-AR
20º Dia - Puerto Madryn-AR
21º Dia - Puerto Madryn-AR à Bahia Blanca-AR
22º Dia - Bahia Blanca-AR à Glew-AR
23º Dia - Glew-AR à Montevideu-UR
24º Dia - Montevideu-UR à Pelotas-RS
25º Dia - Pelotas-RS à Lages-SC
26º Dia - Lages-SC à Rio Preto-SP
Planejamento 1 - A Moto da Chris
Planejamento 2 - Malas e Afins
Planejamento 3 - Mapas e Referências
Planejamento 4 - Aduanas
Planejamento 5 - Rotina, Visual e Itinerário
Planejamento 6 - O Último
Ida:
1º Dia - Rio Preto à Campinas
2º Dia - Campinas à Papanduva-SC
3º Dia - Papanduva-SC à Novo Hamburgo-RS
4º Dia - Novo Hamburgo-RS à Rocha-UR
5º Dia - Rocha-UR à Glew-AR
6º Dia - Glew-AR à Bahia Blanca-AR
7º Dia - Bahia Blanca-AR à Trelew-AR
8º Dia - Trelew-AR à Caleta Olivia-AR
9º Dia - Caleta Olivia-AR à Piedrabuena-AR
10º Dia - Piedrabuena-AR à San Sebastian-CH
11º Dia - San Sebastian-CH à Ushuaia-AR
12º Dia - Ushuaia-AR
13º Dia - Ushuaia-AR
Volta:
14º Dia - Ushuaia-AR à Rio Gallegos-AR
15º Dia - Rio Gallegos à El Calafate-AR
16º Dia - El Calafate - El Chaltén - El Calafate-AR
17º Dia - El Calafate-AR à Piedrabuena-AR
18º Dia - Piedrabuena-AR à Caleta Olivia-AR
19º Dia - Caleta Olivia-AR à Puerto Madryn-AR
20º Dia - Puerto Madryn-AR
21º Dia - Puerto Madryn-AR à Bahia Blanca-AR
22º Dia - Bahia Blanca-AR à Glew-AR
23º Dia - Glew-AR à Montevideu-UR
24º Dia - Montevideu-UR à Pelotas-RS
25º Dia - Pelotas-RS à Lages-SC
26º Dia - Lages-SC à Rio Preto-SP
Ushuaia 2010 - 26º e último Dia - 7/12/2010 - 971 km
Acordamos bem cedo neste dia pois tínhamos a intenção de chegar à Rio Preto. Pauleira, mas possível!
E foi o que fizemos! Entramos na estrada por volta de 7 da manhã, tomamos muita chuva durante quase toda ela e chegamos em São José do Rio Preto às 21 horas.
Fomos recepcionado pelo zelador do apartamento em que moro, o amigo Antônio, sempre muito interessado nas viagens e nas motos! Nem sabia o que dizer para ele, mas vou falar aqui o que tinha vontade naquele momento:
- Foram algo como 13.500 km;
- Deu tudo certo, não tivemos nem um pneu furado,
- Tudo que deu errado, no fim deu certo,
- Estou apaixonado por essa mulher aqui do lado,
Ela é demais! Andou todos esses 13.500 ao meu lado, sempre animada, sempre clara e transparente em seus sentimentos, dúvidas e medos; sempre preocupada com nosso objetivo sem nunca ter qualquer necessidade de se mostrar ou ser quem nunca foi ou será!
É uma parceirona e eu tenho muito orgulho disso, orgulho de ter uma pessoa assim ao meu lado!
E até medo tenho disso, medo de falar e criar algum tipo de inveja ou outro sentimento que não seja o de felicidade por minha condição!
Quero sair gritando pra todo mundo que deu tudo certo, contar para todo mundo, agora recheado de "folclores" as aventuras que passamos; o vento que pegamos de 120km/h agora vai ter 200; nós temos o direito! A aduana que levou 5 minutos agora terá levado 2 horas, vou contar tudo assim, para enobrecer cada vez mais e muito, a aventura que acabei de vivenciar!
Aprendi um absurdo! Aprendi que somos mais do que pensamos em alguns momentos e que não somos nada perante à natureza, às estradas e os mais diversos tipos de obstáculos por que passamos!
Aprendi que é possível ter coragem, superar os medos, viver cada momento e não o dia seguinte, sofrer pelo presente e não pelo futuro, ou pior, pelo passado!
Quero dizer também pra todo mundo que nossa conquista foi a melhor de todas, por que foi nossa, por que tivemos coragem e enfrentamos tudo o que nos foi colocado à frente!
O "Folclore" sobre as viagens, no fim das contas é compreensível! Eu fiz e por mais que conte à você ou te mostre as fotos, não vai saber o que passei e por isso tenho que "florear", que aumentar....quero contar o máximo sobre tudo o que passei e mesmo assim você não vai ter a mínima ideia do que passei e sobre o que estou falando em termos de sentimento! Por isso contamos tudo exagerado!
Contei aqui no Blog tudo o mais real possível, mas se eu te encontrar e for contar isso ao vivo, me perdoe, mas vou aumentar muuuuuuito, tudo!
Chris, meu amor, Valeu! Todas as declarações de amor serão feitas, repetidamente, constantemente, para o resto de nossa vida, sempre que eu tiver perto de você!
E foi o que fizemos! Entramos na estrada por volta de 7 da manhã, tomamos muita chuva durante quase toda ela e chegamos em São José do Rio Preto às 21 horas.
screenshot do GPS deste dia de viagem, ufa!!!
e do total da viagem. Esta km é só da moto.
Tem mais os passeios de barco, vans e etc
Fomos recepcionado pelo zelador do apartamento em que moro, o amigo Antônio, sempre muito interessado nas viagens e nas motos! Nem sabia o que dizer para ele, mas vou falar aqui o que tinha vontade naquele momento:
- Foram algo como 13.500 km;
- Deu tudo certo, não tivemos nem um pneu furado,
- Tudo que deu errado, no fim deu certo,
- Estou apaixonado por essa mulher aqui do lado,
Ela é demais! Andou todos esses 13.500 ao meu lado, sempre animada, sempre clara e transparente em seus sentimentos, dúvidas e medos; sempre preocupada com nosso objetivo sem nunca ter qualquer necessidade de se mostrar ou ser quem nunca foi ou será!
É uma parceirona e eu tenho muito orgulho disso, orgulho de ter uma pessoa assim ao meu lado!
E até medo tenho disso, medo de falar e criar algum tipo de inveja ou outro sentimento que não seja o de felicidade por minha condição!
Quero sair gritando pra todo mundo que deu tudo certo, contar para todo mundo, agora recheado de "folclores" as aventuras que passamos; o vento que pegamos de 120km/h agora vai ter 200; nós temos o direito! A aduana que levou 5 minutos agora terá levado 2 horas, vou contar tudo assim, para enobrecer cada vez mais e muito, a aventura que acabei de vivenciar!
Aprendi um absurdo! Aprendi que somos mais do que pensamos em alguns momentos e que não somos nada perante à natureza, às estradas e os mais diversos tipos de obstáculos por que passamos!
Aprendi que é possível ter coragem, superar os medos, viver cada momento e não o dia seguinte, sofrer pelo presente e não pelo futuro, ou pior, pelo passado!
Quero dizer também pra todo mundo que nossa conquista foi a melhor de todas, por que foi nossa, por que tivemos coragem e enfrentamos tudo o que nos foi colocado à frente!
O "Folclore" sobre as viagens, no fim das contas é compreensível! Eu fiz e por mais que conte à você ou te mostre as fotos, não vai saber o que passei e por isso tenho que "florear", que aumentar....quero contar o máximo sobre tudo o que passei e mesmo assim você não vai ter a mínima ideia do que passei e sobre o que estou falando em termos de sentimento! Por isso contamos tudo exagerado!
Contei aqui no Blog tudo o mais real possível, mas se eu te encontrar e for contar isso ao vivo, me perdoe, mas vou aumentar muuuuuuito, tudo!
Chris, meu amor, Valeu! Todas as declarações de amor serão feitas, repetidamente, constantemente, para o resto de nossa vida, sempre que eu tiver perto de você!
Ushuaia 2010 - 25º Dia - 6/12/2010 - 597 km
Como nosso planejamento era estar fora das empresas até o dia 8, não nos preocupamos em fazer grandes quilometragens nesse dia e seguimos de Pelotas até a cidade de Lages, já em Santa Catarina, onde temos um Hotel já conhecido de nossas andanças por lá, o Hotel Planalto. Ele fica na BR 116, com um posto Shell super equipado ao lado e uma Churrascaria deliciosa embaixo.
Sem novidades nesse dia, somente estradas boas, bem sinalizadas, abastecimentos, um pouco de chuva e comidinha deliciosa à noite!
Sem novidades nesse dia, somente estradas boas, bem sinalizadas, abastecimentos, um pouco de chuva e comidinha deliciosa à noite!
Ushuaia 2010 - 24º Dia - 5/12/2010 - 593 km
Acordamos e fomos tomar um bom café da manhã, desta vez já quase um café "brasileiro" com presunto, queijo, pão, suco de laranja.....ah, que delícia!!!!
Saímos do Hotel em direção ao Chui. Desta vez desviamos de Punta Del Este. Paramos novamente para abastecer em Rocha, cidade onde ficamos na ida e seguimos rumo ao Brasil.
Estávamos um pouco cansados e desanimados por estarmos passando pelos mesmos caminhos da ida, este é um plano que não faço mais: voltar pelo caminho da ida. É mais cansativo e sem atrativos!
Mas tínhamos o fato de estar perto do Brasil! Imaginem, eu estava ali, voltando de nossa aventura, intacto, com a Chris, minha super parceira na moto logo atrás de mim, também sem nenhum arranhão! Havíamos mesmo feito tudo aquilo juntos! Foi uma sensação muito boa ter tido essa oportunidade de viajar com ela e passar por tanta coisa! Posso dizer que fortaleceu demais nossa relação e, hoje, após alguns dias da viagem, quando estou aqui relatando-a, digo com mais certeza que muita coisa mudou, muitos sentimentos se fortaleceram, outros simplesmente sumiram e mais alguns apareceram! Admiração por ela posso afirmar que no momento é o maior deles! Passar por todo esse caminho e perseverar! Não desistir e seguir os planos! Humildemente aprendemos muito sobre tudo, posso afirmar, sobre as motos, sobre nosso organismo, sobre nosso amor!
Chui, Brasil:
Chegamos mesmo! No Brasil, por que ainda faltavam muuuuitos kms para findar o passeio!
Passamos pela Reserva do Taim e, diferente da ida, com bastante sol, o que deu para ter uma noção do lugar. Na ida passamos por ela com uma super chuva, com ventos, céu muito escuro, não vimos nada, mas desta vez passamos vendo tudo, na velocidade permitida! Apesar de avistarmos poucos animais, deu para sentir um pouco a energia do lugar, qua na verdade era nosso último "local turístico" da viagem, tínhamos que curtir, mesmo sem ver nada, hehehehe!
Paramos em Pelotas para o pernoite que foi no Hotel do Léo, no centro da cidade. Tomamos um banho e fomos andar pela cidade para procurar um restaurante, o que foi uma missão um pouco difícil pois era um Domingo. Acabamos por encontrar uma lanchonete muito boa, comemos um bom lanche e voltamos para o Hotel para descansar! Tirando os pernilongos da noite, o resto estava maravilhoso, hehehe!!
Saímos do Hotel em direção ao Chui. Desta vez desviamos de Punta Del Este. Paramos novamente para abastecer em Rocha, cidade onde ficamos na ida e seguimos rumo ao Brasil.
Estávamos um pouco cansados e desanimados por estarmos passando pelos mesmos caminhos da ida, este é um plano que não faço mais: voltar pelo caminho da ida. É mais cansativo e sem atrativos!
Mas tínhamos o fato de estar perto do Brasil! Imaginem, eu estava ali, voltando de nossa aventura, intacto, com a Chris, minha super parceira na moto logo atrás de mim, também sem nenhum arranhão! Havíamos mesmo feito tudo aquilo juntos! Foi uma sensação muito boa ter tido essa oportunidade de viajar com ela e passar por tanta coisa! Posso dizer que fortaleceu demais nossa relação e, hoje, após alguns dias da viagem, quando estou aqui relatando-a, digo com mais certeza que muita coisa mudou, muitos sentimentos se fortaleceram, outros simplesmente sumiram e mais alguns apareceram! Admiração por ela posso afirmar que no momento é o maior deles! Passar por todo esse caminho e perseverar! Não desistir e seguir os planos! Humildemente aprendemos muito sobre tudo, posso afirmar, sobre as motos, sobre nosso organismo, sobre nosso amor!
Chui, Brasil:
Chegamos mesmo! No Brasil, por que ainda faltavam muuuuitos kms para findar o passeio!
e olha o animo que a Chris estava para essa última etapa!!
Passamos pela Reserva do Taim e, diferente da ida, com bastante sol, o que deu para ter uma noção do lugar. Na ida passamos por ela com uma super chuva, com ventos, céu muito escuro, não vimos nada, mas desta vez passamos vendo tudo, na velocidade permitida! Apesar de avistarmos poucos animais, deu para sentir um pouco a energia do lugar, qua na verdade era nosso último "local turístico" da viagem, tínhamos que curtir, mesmo sem ver nada, hehehehe!
Paramos em Pelotas para o pernoite que foi no Hotel do Léo, no centro da cidade. Tomamos um banho e fomos andar pela cidade para procurar um restaurante, o que foi uma missão um pouco difícil pois era um Domingo. Acabamos por encontrar uma lanchonete muito boa, comemos um bom lanche e voltamos para o Hotel para descansar! Tirando os pernilongos da noite, o resto estava maravilhoso, hehehe!!
Ushuaia 2010 - 23º Dia - 4/12/2010 - 262 km
Acordamos então prontos para ficar esperando a moto numa oficina, só faltava saber qual!
No dia anterior, a Valéria havia nos passado algumas opções e saímos já para o que seria a melhor delas, em Buenos Aires, mais no centro. Era uma tal de Riba Moto, mas chegamos lá e nos informaram que não tinham as peças e, que se eu comprasse, eles fariam a troca.
Interessante ver que a concepção de Concessionário lá na Argentina é diferente da nossa: lá, (pelo menos foi nossa impressão) especificamente da Honda, as Agências podem vender outras marcas de motos e peças. Em várias que entrei haviam motos Honda sim, mas também as "Motomel" e "Zanellas", marcas muito comercializadas lá. Peças também de todas as marcas e preços.
Bom, para resumir, chegamos à uma das opções previamente anotadas para, ou comprar as peças ou fazer o serviço ali, era a Tamburrino Motos, em Adrogué, uma cidade colada à Buenos Aires. Quando entrei fui atendido na seção de peças por um rapaz que disse ter as peças, inclusive de marcas conhecida por nós, corrente DID e coroa e pinhão Riffel, mas ao perguntar para outro sujeito se poderia fazer o serviço, este outro falou em tom alto e rude que não teria como fazer o serviço, somente na segunda feira. Expliquei que estávamos em viagem e que precisávamos do serviço para o dia, mas ele nem deu bola, virou as costas e entrou para uma salinha.
Saí da loja super irritado por que além desse tratamento, vi na oficina deles que não havia serviço algum e os mecânicos estavam todos parados. Eram por volta de 11 horas já e o problema se mostrava maior, pois o serviço que havia combinado no dia anterior, naquela primeira oficina que paramos, já não poderia mais ser feito em tempo hábil, provavelmente. A Chris, sabiamente me disse: "entre e compre pelo menos a coroa e pinhão e levamos na outra para ver se trocam ainda hoje."
Foi o que fiz mas, quando entrei, havia um senhor junto ao balcão e, quando pedi as peças ao rapaz ele virou e disse: "coloque a Falcon para dentro que vamos trocar já para vocês"... fiquei sem entender o que aconteceu, mas depois, percebi que se tratava do dono da Agência e o outro, o mal educado, do filho do sujeito. Esse ficou o tempo todo emburrado, de lá pra cá, fingindo que não nos via, enquanto que o pai, um Senhor com seus 65 ou 70 anos, ficou conversando conosco, falando sobre suas vindas ao Brasil e perguntando sobre a viagem.
Colocamos a moto para dentro e em menos de 2 horas ela estava prontinha, com a relação toda nova. Ganhamos vários brindes daquele senhor, que infelizmente não me lembro o nome, como chaveiros, camisetas entre outros, compramos mais um spray de graxa para corrente e fomos embora.
Esta Tamburrino, para quem precisar de serviço Honda, está na Avenida Espora, 1328, em Adrogué, nas coordenadas S34 48.424 W58 23.325.
Saímos de lá já um pouco tarde e decidimos atravessar para o Uruguai, novamente pelo Buquebus, mas dessa vez para Montevideu. Super acertada a escolha!
Chegamos no Porto, maravilhoso e super estruturado, nos informamos dos procedimentos Aduaneiros e fomos comer alguma coisa. Pegamos o Buquebus das 15:30 hs e pagamos AR$ 352,81 e AR$ 371,00 por pessoa e moto, respectivamente, o que equivalia a R$ 304 por pessoa com a moto.
Os trâmites de Migração e Aduana são bem simples no Porto, porém, como na vinda, as motos entram por último e ficamos esperando um bom tempo no estacionamento para entrar no barco. A sorte é que só podem acessar o estacionamento após os trâmites, os motoristas e como somos 2 motoristas em 2 motos, ficamos lá juntos o tempo todo! Dois em Duas, esperando, mas juntos, hehehe!
A parte ruim é que nos carros, o passageiro pode entrar no barco antes e assim escolher os melhores lugares, mas deu tudo certo e acabamos ficando em um lugar privilegiado, com uma vista muito legal da viagem toda. Quando chegamos em Montevideu a surpresa foi no porto, onde víamos vários barcos gigantescos aportando ou zarpando do mesmo, legal demais!
Chegando em Montevideu tivemos o mesmo tratamento cordial dos fiscais Aduaneiros. Era uma fiiiiila de carros e nós dois de moto. Logo nos chamaram para passar por eles, já fui com o baú aberto para a provável revista e o fiscal me perguntou: "Brasileiros?" e eu respondi: "Sim!", e ele: "Ah, então pode passar!". São sempre assim, será? Foi muito bom, agente sente até uma certa vontade de parar para conversar mais um pouco, hehehe!
Saímos do porto e fomos em direção à um Ibis, na orla de Montevideu.
Pagamos lá algo como US$ 120 pelo quarto mais um belo jantar com direito à vinho Argentino e tudo o mais!!!
A recepção do Hotel bem como todos que tivemos a oportunidade de encontrar no Uruguai, foi sensacional, extremamente gentis e solícitos. O atendente do Hotel falava português e o manobrista tirou uma foto nossa, gente muito boa!!!
No dia anterior, a Valéria havia nos passado algumas opções e saímos já para o que seria a melhor delas, em Buenos Aires, mais no centro. Era uma tal de Riba Moto, mas chegamos lá e nos informaram que não tinham as peças e, que se eu comprasse, eles fariam a troca.
Interessante ver que a concepção de Concessionário lá na Argentina é diferente da nossa: lá, (pelo menos foi nossa impressão) especificamente da Honda, as Agências podem vender outras marcas de motos e peças. Em várias que entrei haviam motos Honda sim, mas também as "Motomel" e "Zanellas", marcas muito comercializadas lá. Peças também de todas as marcas e preços.
Bom, para resumir, chegamos à uma das opções previamente anotadas para, ou comprar as peças ou fazer o serviço ali, era a Tamburrino Motos, em Adrogué, uma cidade colada à Buenos Aires. Quando entrei fui atendido na seção de peças por um rapaz que disse ter as peças, inclusive de marcas conhecida por nós, corrente DID e coroa e pinhão Riffel, mas ao perguntar para outro sujeito se poderia fazer o serviço, este outro falou em tom alto e rude que não teria como fazer o serviço, somente na segunda feira. Expliquei que estávamos em viagem e que precisávamos do serviço para o dia, mas ele nem deu bola, virou as costas e entrou para uma salinha.
Saí da loja super irritado por que além desse tratamento, vi na oficina deles que não havia serviço algum e os mecânicos estavam todos parados. Eram por volta de 11 horas já e o problema se mostrava maior, pois o serviço que havia combinado no dia anterior, naquela primeira oficina que paramos, já não poderia mais ser feito em tempo hábil, provavelmente. A Chris, sabiamente me disse: "entre e compre pelo menos a coroa e pinhão e levamos na outra para ver se trocam ainda hoje."
Foi o que fiz mas, quando entrei, havia um senhor junto ao balcão e, quando pedi as peças ao rapaz ele virou e disse: "coloque a Falcon para dentro que vamos trocar já para vocês"... fiquei sem entender o que aconteceu, mas depois, percebi que se tratava do dono da Agência e o outro, o mal educado, do filho do sujeito. Esse ficou o tempo todo emburrado, de lá pra cá, fingindo que não nos via, enquanto que o pai, um Senhor com seus 65 ou 70 anos, ficou conversando conosco, falando sobre suas vindas ao Brasil e perguntando sobre a viagem.
Colocamos a moto para dentro e em menos de 2 horas ela estava prontinha, com a relação toda nova. Ganhamos vários brindes daquele senhor, que infelizmente não me lembro o nome, como chaveiros, camisetas entre outros, compramos mais um spray de graxa para corrente e fomos embora.
Esta Tamburrino, para quem precisar de serviço Honda, está na Avenida Espora, 1328, em Adrogué, nas coordenadas S34 48.424 W58 23.325.
Saímos de lá já um pouco tarde e decidimos atravessar para o Uruguai, novamente pelo Buquebus, mas dessa vez para Montevideu. Super acertada a escolha!
Chegamos no Porto, maravilhoso e super estruturado, nos informamos dos procedimentos Aduaneiros e fomos comer alguma coisa. Pegamos o Buquebus das 15:30 hs e pagamos AR$ 352,81 e AR$ 371,00 por pessoa e moto, respectivamente, o que equivalia a R$ 304 por pessoa com a moto.
Os trâmites de Migração e Aduana são bem simples no Porto, porém, como na vinda, as motos entram por último e ficamos esperando um bom tempo no estacionamento para entrar no barco. A sorte é que só podem acessar o estacionamento após os trâmites, os motoristas e como somos 2 motoristas em 2 motos, ficamos lá juntos o tempo todo! Dois em Duas, esperando, mas juntos, hehehe!
A parte ruim é que nos carros, o passageiro pode entrar no barco antes e assim escolher os melhores lugares, mas deu tudo certo e acabamos ficando em um lugar privilegiado, com uma vista muito legal da viagem toda. Quando chegamos em Montevideu a surpresa foi no porto, onde víamos vários barcos gigantescos aportando ou zarpando do mesmo, legal demais!
Chegando em Montevideu tivemos o mesmo tratamento cordial dos fiscais Aduaneiros. Era uma fiiiiila de carros e nós dois de moto. Logo nos chamaram para passar por eles, já fui com o baú aberto para a provável revista e o fiscal me perguntou: "Brasileiros?" e eu respondi: "Sim!", e ele: "Ah, então pode passar!". São sempre assim, será? Foi muito bom, agente sente até uma certa vontade de parar para conversar mais um pouco, hehehe!
Saímos do porto e fomos em direção à um Ibis, na orla de Montevideu.
Pagamos lá algo como US$ 120 pelo quarto mais um belo jantar com direito à vinho Argentino e tudo o mais!!!
A recepção do Hotel bem como todos que tivemos a oportunidade de encontrar no Uruguai, foi sensacional, extremamente gentis e solícitos. O atendente do Hotel falava português e o manobrista tirou uma foto nossa, gente muito boa!!!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ushuaia 2010 - 22º Dia - 3/12/2010 - 705 km
Nosso objetivo do dia era chegarmos à Buenos Aires, mais precisamente na casa da Valéria, em Glew, prima da Chris. Eu estava com saudades de dormir ao som dos trens passando ao fundo da casa dela, hehehehe!
Me preocupava um pouco a relação da Falcon da Chris. Durante a viagem, já havia ajustado ela 3 vezes e estava protelando o próximo ajuste, pois estava com no máximo mais uma regulagem de espaço na balança para ser feita. Levamos um total de 4 tubos de Graxa Spray, compramos mais 1 em Ushuaia, lubrifiquei as correntes a cada 400 kms, pelo menos, e mesmo assim a relação da Falcon se foi!
Antes da viagem, no planejamento, havia falado pro Eduardo Victoretti, meu mecânico e amigo há mais de 15 anos, que havia o problema do vento e talvez fosse necessário sair daqui com a relação nova, pelo menos na Falcon. Mas como já havia feito outras viagens de longa distância (de Falcon) e chegado com a relação inteira, e como a Falcon estava somente com 9 mil km na ocasião da partida, resolvemos de comum arriscar.
Um amigo de Rio Grande-RS, o Willian Neves, já havia me alertado sobre o desgaste prematuro desse conjunto, por causa do forte vento. Me contou do problema que teve para arrumar uma relação para sua XT quando esteve em Ushuaia e me recomendou que levasse uma relação ou, ao menos um pinhão, pois a corrente seria mais fácil encontrar.
Bom, levei o pinhão, mas mesmo assim tive um trabalho. Na altura de Benito Juarez, após fazermos um abastecimento num YPF, muito legal diga-se de passagem, saindo para a rodovia a Chris me chama no comunicador: "André, a moto fez um "tec" e parou de andar!". Na hora eu sabia que era a corrente e voltei uns 200 metros ao seu encontro. Quando vi a "barriga" da corrente, escapada mas ainda firme na moto, sem ter quebrado, me deu um alívio danado. Parei a DL atrás dela, saquei o "kit gambiarra" e me pus a verificar o acontecido. Para se ter uma ideia do tanto que havia "afrouxado" a corrente, coloquei ela de volta na coroa sem desapertar o eixo da roda traseira, igual uma bicicleta. Não imaginava que estava assim tão solta!
Fiz um ajuste, o último que havia possibilidade, lubrifiquei mais um pouco e seguimos para Buenos Aires, já sabendo que teria que conseguir uma corrente, pelo menos, para reposição; esta não chega ao Brasil!
Olhem só que coisa, no mínimo estranha: eu, André, já conhecido por inúmeras "gambiarras", formado em Engenharia Mecânica, com curso de mecânica no Senai, anos de motociclismo, modestamente, percebi que quando eu arrumo a moto da Chris, ela não confia de cara que ficou tudo certo, hehehehehehe! Vai entender!
Demorei a perceber que todas as vezes que fiz algum ajuste na moto dela, ela em seguida volta a andar bem devagar, com medo de alguma coisa. Desta vez dei um "basta", falei no intercom: "Tá devagar por que? Tá ouvindo algum barulho?" e ela: "Não, nada, é que...... pode acelerar????", hahahahahahaha, não sabia se ficava nervoso ou se dava risada!!! "Menina, vai confiar em quem no meio do nada??? Ainda mais, imagina se eu que te amo tanto, vou fazer alguma coisa sem atenção na sua moto??? Tá doida???", falei meio calmo, meio nervoso!
Emfim, ficou na nossa história mais esse fato! Nas próximas já vou alertar ela antes que está tudo bem! E é até bom, e sensato da parte dela, duvidar da manutenção, além de ela prestar mais atenção no serviço, eu também farei o mesmo, por que já pensou, se é assim dando certo, se der algo errado eu vou pagar caro demais!!!
Chegamos em Buenos Aires ainda de dia, no horário comercial. Já fui procurando no GPS alguma oficna por perto, ou no nosso caminho e encontrei uma. Entrei, vi que a loja tinha a corrente, mas não a coroa e o pinhão, mas mesmo assim, já que no outro dia seria um Sábado, deixei o serviço combinado com o atendente. Não anotei o nome da loja mas fui muito bem atendido e o preço seria razoável.
Já em Glew, na casa da Valéria, perguntei a ela se conhecia alguma revenda ou agência da Honda e ela, prontamente foi ligar para um conhecido que nos indicaria uma. Saquei minha listinha de revendas e anotamos umas 3 que seríam nosso foco no outro dia cedo.
Na casa da família da Chris, em Glew, moram 2 tias, a prima Valéria e os 2 filhos, o Juan e a Juana. Adorei o lugar que moram e a recepção, que como na ida, foi sensacional! Olhem só quem estava nos esperando:
Merecem todo meu carinho! Obrigado gente!!!!
Me preocupava um pouco a relação da Falcon da Chris. Durante a viagem, já havia ajustado ela 3 vezes e estava protelando o próximo ajuste, pois estava com no máximo mais uma regulagem de espaço na balança para ser feita. Levamos um total de 4 tubos de Graxa Spray, compramos mais 1 em Ushuaia, lubrifiquei as correntes a cada 400 kms, pelo menos, e mesmo assim a relação da Falcon se foi!
Antes da viagem, no planejamento, havia falado pro Eduardo Victoretti, meu mecânico e amigo há mais de 15 anos, que havia o problema do vento e talvez fosse necessário sair daqui com a relação nova, pelo menos na Falcon. Mas como já havia feito outras viagens de longa distância (de Falcon) e chegado com a relação inteira, e como a Falcon estava somente com 9 mil km na ocasião da partida, resolvemos de comum arriscar.
Um amigo de Rio Grande-RS, o Willian Neves, já havia me alertado sobre o desgaste prematuro desse conjunto, por causa do forte vento. Me contou do problema que teve para arrumar uma relação para sua XT quando esteve em Ushuaia e me recomendou que levasse uma relação ou, ao menos um pinhão, pois a corrente seria mais fácil encontrar.
Bom, levei o pinhão, mas mesmo assim tive um trabalho. Na altura de Benito Juarez, após fazermos um abastecimento num YPF, muito legal diga-se de passagem, saindo para a rodovia a Chris me chama no comunicador: "André, a moto fez um "tec" e parou de andar!". Na hora eu sabia que era a corrente e voltei uns 200 metros ao seu encontro. Quando vi a "barriga" da corrente, escapada mas ainda firme na moto, sem ter quebrado, me deu um alívio danado. Parei a DL atrás dela, saquei o "kit gambiarra" e me pus a verificar o acontecido. Para se ter uma ideia do tanto que havia "afrouxado" a corrente, coloquei ela de volta na coroa sem desapertar o eixo da roda traseira, igual uma bicicleta. Não imaginava que estava assim tão solta!
Fiz um ajuste, o último que havia possibilidade, lubrifiquei mais um pouco e seguimos para Buenos Aires, já sabendo que teria que conseguir uma corrente, pelo menos, para reposição; esta não chega ao Brasil!
Olhem só que coisa, no mínimo estranha: eu, André, já conhecido por inúmeras "gambiarras", formado em Engenharia Mecânica, com curso de mecânica no Senai, anos de motociclismo, modestamente, percebi que quando eu arrumo a moto da Chris, ela não confia de cara que ficou tudo certo, hehehehehehe! Vai entender!
Demorei a perceber que todas as vezes que fiz algum ajuste na moto dela, ela em seguida volta a andar bem devagar, com medo de alguma coisa. Desta vez dei um "basta", falei no intercom: "Tá devagar por que? Tá ouvindo algum barulho?" e ela: "Não, nada, é que...... pode acelerar????", hahahahahahaha, não sabia se ficava nervoso ou se dava risada!!! "Menina, vai confiar em quem no meio do nada??? Ainda mais, imagina se eu que te amo tanto, vou fazer alguma coisa sem atenção na sua moto??? Tá doida???", falei meio calmo, meio nervoso!
Emfim, ficou na nossa história mais esse fato! Nas próximas já vou alertar ela antes que está tudo bem! E é até bom, e sensato da parte dela, duvidar da manutenção, além de ela prestar mais atenção no serviço, eu também farei o mesmo, por que já pensou, se é assim dando certo, se der algo errado eu vou pagar caro demais!!!
Chegamos em Buenos Aires ainda de dia, no horário comercial. Já fui procurando no GPS alguma oficna por perto, ou no nosso caminho e encontrei uma. Entrei, vi que a loja tinha a corrente, mas não a coroa e o pinhão, mas mesmo assim, já que no outro dia seria um Sábado, deixei o serviço combinado com o atendente. Não anotei o nome da loja mas fui muito bem atendido e o preço seria razoável.
Já em Glew, na casa da Valéria, perguntei a ela se conhecia alguma revenda ou agência da Honda e ela, prontamente foi ligar para um conhecido que nos indicaria uma. Saquei minha listinha de revendas e anotamos umas 3 que seríam nosso foco no outro dia cedo.
Na casa da família da Chris, em Glew, moram 2 tias, a prima Valéria e os 2 filhos, o Juan e a Juana. Adorei o lugar que moram e a recepção, que como na ida, foi sensacional! Olhem só quem estava nos esperando:
Merecem todo meu carinho! Obrigado gente!!!!
a "artista" com a mãe, Valéria ao fundo
o coitado do São Bernardo que protege a casa, na ida
estava cabeludo e na volta, humilhado, todo careca!
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